Foto: Fabio Rodrigues/G1 |
As mudanças no programa, com prioridade para cursos de ciências exatas , foram anunciadas pelo governo estadual em outubro. Podem participar do Proupe universitários de escolas públicas e privadas (em caso de bolsa integral), bem como professores efetivos da rede pública de ensino e que não estejam licenciados.
Os interessados podem realizar o cadastro até 3 de janeiro pelo site da Secretaria de Ciência e Tecnologia. Participam do programa as autarquias municipais de ensino superior, sem fins lucrativos, no interior pernambucano.
Após a inscrição inicial feita pelo site, o candidato deve validar presencialmente o cadastro, com a entrega de documentos pessoais, como identidade e CPF, além de comprovante de inscrição, original e cópia do documento citado no cadastro, comprovante da nota escolar usada para a seleção.
Para os cursos de matemática, física, química, biologia, além de engenharias, informática, estatística e de tecnólogo as bolsas são de R$ 245. Para os demais, o valor ficará em R$ 135. Os valores são repassadas às autarquias, que vão abater esse montante das mensalidades dos candidatos aprovados.
Processo
Os candidatos serão selecionados por nota. As autarquias terão até 9 de janeiro de 2018 para inserção da nota final de cada candidato no sistema do programa. O resultado dos bolsistas contemplados será divulgado em 25 de janeiro também pelo site da secretaria.
História
Criado há seis anos, o Proupe concede bolsas de estudo para alunos do Ensino Superior em autarquias municipais sem fins lucrativos. A nova lei também estabelece a nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar alunos.
O Proupe atendeu uma média mensal de 8.800 alunos. O investimento, nesse período, chegou a R$ 100 milhões. A partir de 2018, 60% das bolsas serão destinadas às áreas de ciências. Em 2020, esse percentual subirá para 70%.
De acordo com o governo do estado, a mudança no programa, que alterou a Lei Estadual nº 14.430, de setembro de 2011, toma como ponto de partida “a necessidade de preparar os pernambucanos para as transformações globais, assegurando condições para uma economia e sociedade digitais aptas a elevar a qualidade de vida e garantir o desenvolvimento econômico das gerações”.
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