O prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, está intensificando sua pré-candidatura ao governo de Pernambuco, e, para isso, conta com um apoio de peso: o de sua prima e ex-adversária política, Marília Arraes. Marília, por sua vez, aproveita a aliança para solidificar sua própria pré-candidatura ao Senado. Juntos, eles embarcaram em uma série de visitas pelo interior do estado, buscando fortalecer contatos e pavimentar o caminho para as próximas eleições.
A reaproximação dos primos, herdeiros políticos de uma das mais tradicionais famílias pernambucanas, demonstra uma estratégia de união de forças após as disputas anteriores. A presença de Marília ao lado de João é um sinal de que antigas rivalidades estão sendo superadas.
A jornada de pré-campanha de João e Marília teve início na última quinta-feira (17), com passagens por Brejão e Garanhuns, no Agreste Meridional.
No sábado (19), o prefeito do Recife recebeu o título de cidadão petrolandense durante uma cerimônia no Projeto Apolônio Sales, zona rural de Petrolândia, no Sertão de Itaparica.
Homenagem, proposta de forma unânime pelos 13 vereadores do município. Além de Marília Arraes, o evento contou com a presença do prefeito Fabiano Marques, do pré-candidato a deputado estadual Bruno Marques, do deputado estadual Júnior Matuto e do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral.
A comitiva seguiu para Serra Talhada, onde João Campos e a prefeita Márcia Conrado participaram da ExpoSerra. O roteiro foi encerrado no domingo (20) na tradicional Missa do Vaqueiro, no município de Serrita. A aliança entre João e Marília marca um capítulo improvável até pouco tempo e essa agenda pode ter acendido um alerta aos demais postulantes ao senado.
Promoção Pessoal
Após a realização da tradicional Festa do Jacó e da 55ª Missa do Vaqueiro, a Justiça de Pernambuco proibiu, por decisão liminar, que o prefeito Sebastião Benedito dos Santos (PTB), de Serrita, no Sertão Central, repita atos de promoção pessoal com uso de verba pública em eventos similares. A decisão, assinada pela juíza Gabriela Mantovani Espíndola Pessôa, levou em conta denúncias de que o gestor foi exaltado publicamente com discursos políticos, queima de fogos e elogios à sua gestão durante as festividades, em desacordo com o princípio da impessoalidade previsto na Constituição. O descumprimento pode gerar multa diária de R$ 50 mil, limitada a R$ 150 mil.
Fonte: Blog do Carlos Brito
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