Foto: Reprodução/TV Globo |
No mesmo período, a empresa realizou 88 mil inspeções em residências e em estabelecimentos comerciais e industriais. Os dados foram divulgados, nesta segunda-feira (27), pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).
Os números da empresa foram divulgados na semana seguinte à prisão de empresários apontados como responsáveis pelo roubo de energia avaliado em R$ 1 milhão. Eles foram alvos da Operação Clandestinus, deflagrada na quarta-feira (22).
Durante o primeiro semestre deste ano, segundo a companhia, foi possível evitar o roubo ou o desvio de 64 giga-watt hora (GWh). Isso é suficiente para abastecer 510 mil residências ou uma cidade como Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, por dois meses.
Em termos financeiros, estabelecimentos como academias, casa de shows, mercados, padarias , hotéis e fábricas cometeram irregularidades com a instalação de mecanismos conhecidos como "macacos" ou alterando medições de energia. Em seis meses, a Celpe estima que foi possível recuperar R$ 28 milhões em energia roubada ou desviada.
Inspeções
Segundo a empresa, as inspeções seguem um padrão. Caso técnicos suspeitem da fraude ou da instalação do "macaco", uma denúncia é encaminhada para a Secretaria de Defesa Social (SDS).
Em caso de irregularidade constatada, a concessionária notifica o proprietário e realiza a cobrança pelo período fraudado. É aplicada uma multa, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Roubo de energia elétrica é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão. O ato de desviar energia afeta o fornecimento e representa risco para a segurança da comunidade.
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