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Foto: reprodução Google Maps |
De acordo com o sismólogo Joaquim Ferreira, do LabSis-UFRN, o abalo foi considerado forte para a região Agreste de Pernambuco, uma vez que nesta localidade os tremores não costumam passar dos 3.5 na escala de medição. "Em nível mundial, é um terremoto fraco, mas para essa região pode até causar rachaduras em casas, queda de telhas, entre outros danos estruturais", comentou o especialista.
Ainda segundo o estudioso, é difícil estimar a área de atuação do terremoto, mas seria possível afirmar que com essa magnitude os tremores poderiam ser sentidos em um raio de até 80 km do local do epicentro. Apesar disso, diversas pessoas afirmaram ter sentido o sismo em locais como Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, todos na Região Metropolitana da capital pernambucana. "Estava sentado na calçada em
"Estava sentado na calçada em frente à casa da minha avó, que fica no Loteamento São Pedro, em Camaragibe, quando senti o chão tremer”, afirmou o jornalista Rodolfo Vicente, 24 anos. Ele contou ainda que duas amigas que também moram em Camaragibe, sendo em Aldeia e a outra no centro do município, sentiram o tremor. “Elas estavam deitadas na cama. Não sei dizer se foi a percepção foi melhor para quem estava sentado ou deitado, mas o fato é que percebemos o abalo”, disse.
AGRESTE - O jornalista André Luiz Melo, 23, que trabalha em Belo Jardim, no Agreste, contou que sentiu o abalo por volta das 15h30. "Pela sensação que tive, suponho que este tenha sido um dos abalos mais intensos que já senti aqui na região. Estava no trabalho, no primeiro andar de um prédio, quando por volta das 15h35 senti a mesa do meu computador dar uma leve chacoalhada", pontuou.
Já a professora Christiane Lôbo, que mora no terceiro andar de um prédio do bairro Maria Auxiliadora, em Caruaru, disse ter ficado assustada com os tremores. "O primeiro foi bem forte, desci assustada do prédio com o meu filho e senti o segundo um tempo depois", disse. Em outro condomínio da cidade, moradores comentaram que os tremores foram sentidos fortemente.
O sismólogo Joaquim Ferreira explicou ainda que o tremor da tarde desta terça-feira é do tipo tectônico. Ou seja, acontece quando as forças no interior da terra estão atuando até que chega um momento que "as rochas não aguentam essa pressão e se movimentam, causando tremores na superfície."
Em nota, a Prefeitura de Caruaru informou que até o momento nem a Defesa Civil, nem o Corpo de Bombeiros, registrou qualquer chamado relacionado ao estrondo ocorrido na tarde desta terça-feira, percebido em vários setores da zona urbana.
Do NE10







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