Pernambuco tem quase 10 mil casos suspeitos das doenças do Aedes em três semanas

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Não para de crescer o número de pessoas que adoecem com sintomas de dengue, chicungunha e zika em Pernambuco. Já são 9.695 casos suspeitos das três doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti apenas nas três primeiras semanas epidemiológicas deste ano (3 de janeiro a 23 de janeiro). O volume de notificações de dengue, por exemplo, mais do que duplicou em sete dias: são 7.120 casos – 4.100 a mais do que na última semana. Também se observa um crescimento das confirmações de dengue: 723 – um número três vezes maior do que o apresentado há sete dias, quando o Estado tinha confirmação de 243 casos.

A curva ascendente da chicungunha também preocupa. Em uma semana, o número de suspeitas saltou de 701 para 1.507 casos. As notificações da doença estão distribuídas por 87 municípios (eram 69 cidades com registros de casos há sete dias). E volume de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado de chicungunha foi praticamente multiplicado por três entre a segunda e a terceira semana epidemiológica do ano: saiu de 36 para 100.

O salto da zika acende, cada vez mais, o alerta das autoridades de saúde. Desde 10 de dezembro do ano passado, já se acumulam 2.454 casos suspeitos – e 1.068 deles foram registrados apenas nas três primeiras semanas deste ano.

Ontem, em apelo para que a sociedade brasileira se engaje no enfrentamento ao Aedes, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o combate ao zika é uma luta que deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real. “Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros”, disse. A presidente pediu “cuidado contínuo” aos cidadãos: “em nossas casas, em nosso trabalho, nas nossas escolas, nos logradouros públicos, em todos os lugares, para que estes não se transformem em lares para o mosquito transmissor do vírus zika”.

Carnaval


Até esta quinta-feira (4), 14 agentes de vigilância ambiental e controle de endemias do Recife fazem o combate dos mosquitos e vistoria de moradias e estabelecimentos comerciais das ruas adjacentes ao percurso do Galo da Madrugada. “A Vigilância Ambiental do Recife atuará ainda durante todo o Carnaval em pontos estratégicos da cidade por 16 agentes de saúde ambiental e controle de endemias (Asaces), mais 40 militares do Exército”, informa a secretária-executiva de Vigilância à Saúde, Cristiane Penaforte.

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