![]() |
| Edmar Melo/JC Imagem |
De acordo com o despacho, o envio de presos do interior “contribui negativamente para a ressocialização, na medida que impõe injustificado distanciamento da família, penalizando-a. Também contribui expressivamente para o aumento da superlotação carcerária, verticalizando a tensão no ambiental prisional”.
O Complexo do Curado tem pouco mais de 6 mil detentos espremidos em 1,8 mil lugares. Na noite do último domingo, o reeducando Lavosier Alves Portal foi morto dentro do Presídio Juiz Antônio Luis Lins de Barros (PJALLB), um dos três que compõem o complexo. Foi assassinado por outro detento, que usou uma arma de fogo.
Na tentativa de mitigar o caos na unidade, o Tribunal de Justiça de Pernambuco instituiu, ontem, a Vara de Execuções Penais do Recife, que também será responsável pela Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste.
Com isso, o Complexo do Curado deixa de ser responsabilidade da 1ª Vara de Execuções Penais. Mas a nova vara só entrará em operação no final de fevereiro, tempo em que os processos serão transferidos e servidores, nomeados. Até lá, ficam com os juízes Roberto Bivar, assistente da 1ª Vara, e Cícero Bittencourt, titular da 2ª, que atende à região da Zona da Mata.
Mesmo com o despacho do juiz Luiz Rocha sobre a proibição da entrada de presos do interior do Estado nas três unidades prisionais tendo sido publicado há sete dias no Diário Oficial do Judiciário, a Secretaria Executiva de Ressocialização garantiu não ter sido notificada sobre o caso. “O Complexo não é mais responsabilidade da 1ª Vara, então vamos checar se realmente será preciso cumprir essa determinação”, comentou o secretário de ressocialização, Eden Vespaziano.







Nenhum comentário:
Postar um comentário