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| Foto: Ingrid Cordeiro/ NE10 |
É fato que as pessoas ficam mais apreensivas a cada anúncio de mais uma fuga, no entanto quando se mora em bairros próximos, lidar com isso se torna (infelizmente) uma banalidade. Quando criança não entendia muito bem o meu pai e minha mãe me pedindo para fechar as portas e não sair de casa numa tarde de sábado como esta de hoje (23). Logo o sábado, aquele dia em que a gente se reunia na frente da casa de minha avó para papear como em todo bairro residencial se faz.
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| Crédito: Ingrid Cordeiro/ NE10 |
O medo não se foi. Na verdade, ele se travestiu de revolta. Aqui, seja em Cavaleiro, Jardim São Paulo, Totó ou Itamaracá (onde tivemos uma fuga recente no presídio Barreto Campelo), o que a gente sente é que é cada um por si e o Estado por ninguém.








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