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Entre as iniciativas anunciadas, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (25), estão a redução salarial de cargos comissionados, o salário do vice-prefeito, do secretariado e de outros cargos de confiança, além de fazer enxugamento nos custos. O salário (bruto) do prefeito também será reduzido de R$ 21 mil para R$ 17,8 mil.
A gestão informou que essa e outras iniciativas de austeridade devem resultar em uma economia de aproximadamente R$ 565 mil reais por mês. As medidas passam a valer a partir de 1º de setembro.
Segundo Matuto, o secretariado deve realizar um levantamento das áreas que podem sofrer demissões de contratados. De acordo com o secretário de Administração, Lúcio Genú, o levantamento deve ser feito em, pelo menos, 30 dias.
De acordo com a gestão, a redução do salário dos cargos comissionados foi planejada de forma escalonada, do maior para o menor, 15% a 2%. A única categoria que não sofrerá redução é a dos comissionados que recebem um salário mínimo. Esses cortes resultarão em uma economia mensal de R$ 100 mil reais. Atualmente a gestão pública de Paulista conta com 12% de comissionados.
Já com os gastos com água, luz e telefone, no período entre outubro de 2014 e julho de 2015, houve uma economia média mensal de aproximadamente R$ 25 mil, num total acumulado de cerca de R$ 220 mil nesse período.
A devolução de carros locados foi outra decisão para economizar custos. Ao todo, foram devolvidos 18 veículos, incluindo do prefeito e do vice, poupando ao município cerca de R$ 30 mil ao mês, o que resultou também em economia com motoristas e combustível.
As despesas em folha com hora extra, difícil acesso e aulas excedentes e pecúnia de vale transporte para servidores também sofreram reduções significativas. O corte foi feito a partir de uma análise da folha de pagamento que identificou gratificações e pecúnias sendo pagas de forma indevida, sem tirar, no entanto, direitos garantidos aos demais servidores.
Num comparativo entre outubro de 2014 com agosto de 2015, houve uma economia de R$ 160 mil com esses pagamentos indevidos. A prefeitura informou que também obteve economia importante através de um redimensionamento do contrato de algumas empresas prestadoras de serviços, com ajustes que resultou na economia R$ 250 mil por mês.
A gestão calculou que a economia total representa quase 25% dos R$ 2,4 milhões aportados da primeira parcela do FEM 1 destinados pela Prefeitura para a Educação do Paulista. Esse recurso serviu para financiar reformas e ampliações em 12 estabelecimentos de ensino da rede municipal. “O dinheiro em caixa poderá ser usado não só para honrar compromissos com fornecedores como para garantir novos investimentos”, disse o prefeito.
Junior Matuto disse, ainda, que o enxugamento das despesas foi uma decisão tomada desde janeiro deste ano, quando atribuiu a um núcleo gestor, formado por secretários de diversas pastas, a missão de gerar receita a partir da economia de recursos.
“São medidas fundamentais para a sobrevivência financeira do município. O país vive um momento delicado e os governantes precisam encontrar alternativas para superar essa crise. Acredito que isso vai nos dar fôlego para equilibrar nossas contas e continuar nossa agenda de grandes investimentos na cidade”, ressaltou Junior Matuto.
“O equilíbrio das finanças é necessário para que a Prefeitura continue honrando a folha de pagamento dos servidores que vem sido paga de forma antecipada desde o primeiro mês da atual gestão”. Até mesmo as idas à Brasília serão reduzidas.
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