Foto: reprodução/ Facebook |
Correr, brincar, pular e até chorar se tornavam motivo de preocupação para os pais de Caliel. Ao fazer qualquer esforço físico, os sintomas da doença pioravam. Após vários exames, o menino finalmente passou pela primeira cirurgia no ano de 2010, quando tinha dois anos de idade. O resultado foi satisfatório, mas a criança continuou sentindo dificuldades para respirar. Hoje ele vai ao Recife, capital do Estado, periodicamente, para fazer acompanhamento médico. Há a possibilidade dele ter que passar por outro procedimento cirúrgico em breve.
Foto: Arquivo pessoal |
A mãe tinha dificuldades para engravidar antes de ter Caliel. Este foi o primeiro filho dela. Anos depois, ela deu a luz a Ana Rebeca, desta vez sem nenhuma doença cardíaca. A menina, hoje com três anos de idade, é a grande amiga de Caliel. Mesmo após a primeira cirurgia, o menino continua sem poder fazer esforço físico. Ele passa boa parte do dia em casa, brincando num tablet.
Quando perguntado sobre o que ele gostaria de ganhar de presente de fim de ano, Caliel pensou primeiramente no tio que têm leucemia. "Eu queria que ele ficasse bom", respondeu o garoto. Simples e com muito amor ao próximo, Caliel pensou num parente antes de querer algo para si. Apesar disso, toda a família e, principalmente a mãe, quer mesmo que o menino possa voltar a brincar e correr pela casa como uma criança qualquer.
CARDIOPATIA CONGÊNITA - De acordo com a Associação de Assistência à Criança Cardiopata (AACC) Pequenos Corações, uma em cada cem crianças nasce com cardiopatia congênita no Brasil por ano. No entanto, apenas 38% delas têm acesso ao tratamento. O restante morre antes de completar o primeiro ano de vida.
Do NE10
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