A polícia de Sergipe prendeu um pastor acusado de abusar sexualmente de
duas adolescentes, de 13 e 16 anos, durante sessões de descarrego,
supostamente ocorridas em agosto deste ano e maio de 2010. A prisão de
Robério Lopes da Silva, 46, ocorreu na quarta-feira (14) enquanto ele se
divertia.
O pastor era considerado foragido da Justiça desde o
dia 19 de outubro quando foi decretada a prisão dele pela 11ª Vara
Criminal.
Segundo a Delegacia da Criança de Aracaju, o acusado
foi preso enquanto tomava banho de rio e bebia cerveja calmamente. Ao
ser dada voz de prisão, o pastor ainda negou sua identidade dizendo que
se tratava de outra pessoa, mas não conseguiu enganar a polícia, que
vinha o procurando há mais de duas semanas.
Tentamos cumprir o
mandado várias vezes, mas ele não era mais encontrado em nenhum local de
Aracaju. Em virtude disso, ele estava sendo considerado foragido,
disse a delegada Lara Schuster.
A polícia informou que a mãe da
garota de 16 anos procurou a Delegacia da Criança de Aracaju para
denunciar que o acusado havia estuprado a filha durante uma oração para
tirar os maus espíritos.
Em depoimento à polícia, a mãe da
jovem de 16 anos contou que Silva telefonou para ela para pedir
autorização para ir à casa da família para realizar uma operação a fim
de tirar os encostos que estavam atormentando a vida da garota.
A
mulher relatou ainda que o pastor disse para ficar sozinho com a
adolescente para fazer a oração. Depois que a família entrou na casa
encontrou a filha em estado de choque. Na época, um lençol sujo foi
apresentado à polícia como prova da consumação do ato sexual.
Após
investigações sobre o caso e devido a repercussão que teve, a família
de outra adolescente, de 13 anos, procurou a polícia e acusou o pastor
de ter praticado o mesmo crime contra a garota.
Segundo a
polícia, o pastor costumava abusar sexualmente de adolescentes, mas para
ficar a sós com a vítima dizia que tinha revelações divinas para
fazer e pedia que a família saísse da casa. Ele aproveita-se da
imaturidade das vítimas e da relação de confiança que mantinha com suas
famílias, prometendo benefícios religiosos enganosos, o que
caracterizava a fraude, afirmou a delegada Mariana Diniz.
(UOL)
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