Uma amiga, agricultora, depois de muita
luta para criar seus 13 filhos, faleceu, quando surgiu alguém que disse
para a sua família que era seu desejo ser sepultada na própria
localidade onde sempre viveu.
Sem dar importância para o desejo final
da sua genitora, os filhos escolheram um cemitério da região, o mais
próximo, mesmo assim a uma distância considerável do sítio da falecida,
onde a sepultaram.
A partir daí, o que não se esperava,
surpreendentemente, começou a acontecer. A falecida sistematicamente
aparecia aos filhos e aos amigos, pedindo para que lhe desenterrassem e a
sepultassem no seu lugar onde sempre viveu, apontando o lugar, próximo a
um umbuzeiro.
Segundo outra amiga nos contou, nessas
aparições teria dito que não se preocupassem porque estaria intata, sem
mau cheiro, e o que realmente estava acontecendo é que o cupim estaria
comendo o caixão.
De fato, a “insistência da falecida” foi
tamanha, especialmente a uma filha que chegara a ficar depressiva, que
levou os parentes a promoverem o seu desenterro e, para surpresa, foram
confirmados os fatos das aparições: o corpo estava intato, apenas
desidratado e sem qualquer mau cheiro.
Outra surpresa: ao
chegarem ao local onde estava sendo aberta a nova cova, diante da
sugestão de levarem o corpo até a residência da família, logo próximo,
enquanto terminavam a escavação, os pneus do carro que conduzia os
restos mortais, de repente, secaram impossibilitando qualquer
deslocamento dali, ocorrendo finalmente o sepultamento e a paz voltou a
reinar na localidade.
(Alvinho Patriota)






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