Foto: Reprodução/TV Globo |
De acordo com os doentes, os ciclos de medicação foram interrompidos pela falta de Bortezomib, que custa, em média, R$ 5.700 por frasco. Na época, o governo afirmou que estava resolvendo a situação, resposta semelhante a dada nesta quarta-feira (15). A Secretaria de Saúde apontou que "está se empenhando para concluir o processo no menor tempo possível".
Filha de uma das pacientes prejudicadas pela falta do remédio, Lindicélia Alves de Lima vê a situação da mãe se agravar. Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco, Lindiceia explicou que, há dez dias, a equipe médica responsável pela mãe emitiu um laudo falando que a paciente está tendo o ciclo interrompido pela falta da medicação e alertando para as graves consequências.
"Devido a falta da medicação, a doença fica cada vez mais agressiva. Minha mãe tem mais dores, fica sem se locomover, ficando em cima de uma cama. Infelizmente, essa é a realidade com a falta da medicação", lamenta Lindicéia.
O medicamento é aplicado e disponibilizado no Hemope. De acordo com os pacientes, um lote chegou em julho que só deu para fazer um ciclo, encerrado em agosto. Logo, os pacientes, a maioria em estado grave, estão sem passar pelo procedimento de quimioterapia.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que está realizando o processo licitatório para aquisição do medicamento para adquirir 1.600 ampolas, o que será suficiente para atender aos pacientes pelo período de 10 meses.
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