Foto: Divulgação/PM |
Os detalhes da operação, que incluiu as polícias Civil, Militar e Federal através da força-tarefa Bancos, foram apresentado no Recife, nesta quinta-feira (19). Comandante do Batalhão Especializado de Polícia do Interior (Bepi), o tenente-coronel Ely Jobson explica trabalhos de inteligência apontaram que a quadrilha estaria na zona rural de Salgueiro, no Sertão.
“Montamos um bloqueio no Sítio Quixaba 1. Os policiais deram ordem de parada, mas os marginais não pararam”, explica o comandante, apontando que houve troca de tiros e dois homens morreram na hora, enquanto os outros fugiram pela caatinga.
Houve, então, perseguição pela caatinga e uma nova troca de tiros, em que um terceiro homem foi morto. Na tarde desta quinta, um quarto suspeito de envolvimento também morreu em confronto com a polícia, em Salgueiro. “Foi feito cerco, tentou-se negociação. Ele reagiu, estava armado com fuzil e ele veio a morrer”, explica Jobson.
Foto: Divulgação/PM |
Pela quantidade de armas apreendidas com a quadrilha, a polícia acredita que eles se preparavam para assaltar um carro-forte que passaria pela BR-232, em direção a Salgueiro, no horário aproximado da operação. “Temos várias investigações em andamento. Aqueles que não se renderam durante a abordagem, morreram no confronto”, aponta o chefe da Polícia Civil, delegado Joselito Kerhle.
Líderes
Um dos líderes do esquema é um preso que se encontra dentro do presídio de Salgueiro, sendo o sétimo integrante do grupo criminoso. Segundo o delegado, ele era o mentor intelectual do grupo, enquanto o PM do Ceará seria o braço armado da quadrilha.
“O policial, embora fosse destacado no Ceará, morava em Salgueiro, de onde comandava e articulava com os demais a atuação fora do presídio. Ele fornecia o suporte, o armamento, os veículos necessários. Foram vários fuzis e armas curtas, como pistolas, apreendidos. Tudo isso era fornecido e favorecido com a participação do policial e do outro braço direito da organização”, detalha o chefe da Polícia Civil pernambucana.
Os investigadores acreditam que o policial, aproveitando-se da posição que ocupava, transportava os armamentos utilizados pela quadrilha.
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