Foto: Adelson Costa/Pernambuco Press |
De acordo com Ednaldo Araújo, meteorologista do Inmet Recife, o ano já é considerado mais chuvoso que o anterior. “Apesar do volume maior de chuva, o comportamento do clima não é atípico para o período. A média de outubro, por exemplo, é de 66 milímetros e esperamos atingir 63, ao fim do mês. O volume maior caiu entre maio, junho e julho, mas os três últimos meses do ano costumam ser mais secos no Grande Recife e Zona da Mata”, disse.
Ainda segundo Ednaldo, em Petrolina, no Sertão, por exemplo, não chove há três meses, mas existe a previsão de precipitações entre o fim de outubro e o começo de novembro. “Mesmo com as chuvas, a temperatura deve continuar bastante elevada, até, pelo menos, maio de 2018, especialmente no Sertão”, explicou.
Chuvas de maio
No fim de semana dos dias 27 e 28 de maio, chuvas fortes atingiram várias regiões do estado, provocando enchentes de rios e deslizamentos de barreiras. No domingo (28), o presidente da República, Michel Temer, veio ao Recife e autorizou o envio de ajuda humanitária. Ele ainda se comprometeu com a liberação de uma linha de crédito de R$ 600 milhões, junto ao BNDES, para obras no estado.
Na quarta (31), o governador Paulo Câmara visitou as cidades de Catende e Ribeirão, na Zona da Mata Sul, para acompanhar o planejamento de ajuda humanitária às famílias desalojadas e de limpeza das áreas atingidas pela água, feito por 'gabinetes de crise' instalados nos dois municípios.
Foto: Everaldo Santos/TV Globo |
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