Não sabe o que fazer com o 13º salário? Confira dicas de economistas

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Foto: Heudes Regis/JC Imagem
Fim de ano é sinônimo de festas, mas também de 13º salário para muitos trabalhadores com carteira assinada, que contam com o dinheiro extra para pagar contas, adquirir bens ou simplesmente poupar para outro momento. No entanto, é importante analisar particularmente a situação financeira antes de decidir o que fazer com a primeira e segunda parcelas, que saem, respectivamente, até os dias 30 de novembro e 20 de dezembro.

Com a entrada do dinheiro extra, economistas aconselham que as pessoas deem preferência ao pagamento de suas dívidas. Para aqueles que não acumulam despesas, a saída é investir em um bem ou salvar em alguma poupança. Há 27 anos a bancária Ana Rúbia Brito, de 56 anos, trabalha com carteira assinada. Neste período, no entanto, ela nunca guardou o 13º salário. "Geralmente eu utilizo para pagar minhas dívidas. Nunca consegui juntar", declara.

Com o deste ano, ela ainda não sabe o que fazer: ou pagará dívidas, ou comprará moeda estrangeira para uma viagem que fará no próximo ano. Ao contrário de Ana Rúbia, o administrador Paulo Ricardo Batista, de 25 anos, desde que teve sua carteira assinada, guarda o dinheiro extra para investimentos futuros. "Costumo fazer minha planilha de contas e não conto com o valor extra. Ele acaba sendo uma reserva, eu invisto em alguma coisa. Uso uma parcela também para a previdência privada que tenho", completa.

Segundo a professora de economia da UFPE, Tatiane Menezes, é aconselhável que, se a pessoa tiver alguma dívida, pague-a, principalmente de cartões de crédito e cheque especial, em que os juros são maiores. Devem ter preferência no pagamento os débitos maiores. Já para aqueles que têm suas dívidas quitadas, Tatiane indica que guarde o dinheiro para o pagamento das taxas do começo do ano. "O início do ano é marcado por muitas taxas, principalmente para as pessoas que têm filhos e pagam a matrícula e o material escolar. Então é bom garantir o dinheiro para estes pagamentos", afirma Tatiane.

Os mais econômicos também têm a opção de guardar o dinheiro ou investi-lo. Mas a maneira de fazer isto depende da pessoa. "Ela pode colocar na poupança, apesar de, no momento, não ser a melhor coisa a se fazer, porque a inflação está alta", explica o economista Heródoto Moreira. Melhores opções, segundo Heródoto, são investir na agroindústria ou no setor imobiliário. "Isto depende do valor que a pessoa tem para investir, porque no caso da poupança, pode-se colocar o valor que quiser, mas nestes setores existe um valor mínimo", acrescenta.

Do NE10

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